terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Regiões do planeta mais afectadas pela destruição da camada do ozono
Os pólos são as zonas mais afectadas pelo buraco na camada de ozono. A razão para esse facto está relacionada com as especiais condições meteorológicas nessas zonas do globo, especialmente o Pólo Sul (Antártida). Durante o Inverno quando os raios solares não atingem esta região do planeta, as temperaturas são baixíssimas, formando-se umas nuvens de constituição diferente das que costumamos observar. Como as massas de ar circulam em camadas sobrepostas, dos Pólos para o Equador e no sentido inverso, estas têm a capacidade de transportar poluentes para milhares de quilómetros de distância de onde estes foram emitidos. Na Antártida a circulação é interrompida, formando-se círculos de convecção exclusivos daquela área que levam as moléculas com cloro para a estratosfera. Estes poluentes trazidos pelas correntes no Verão permanecem na Antártida até nova época de circulação. Ao chegar a Primavera, com os seus primeiros raios de sol, as reacções químicas que destroem o ozono são estimuladas. Forma-se, então, o buraco de ozono de dimensões imensas (cerca de 20 milhões de km²) que, por via da sua dimensão aparenta arrastar os níveis de ozono noutros continentes do planeta. Em Novembro, o ar que chega de outras regiões permite uma recomposição parcial do escudo de ozono; o buraco diminui de tamanho, mas não fecha completamente.
Medidas que cada um pode tomar para melhorar a camada do ozono
- Tentar usar produtos rotulados como amigos do ozono;
- Verificar regularmente os aparelhos de ar-condicionado das viaturas sobre eventuais fugas;
- Pedir para mudar o refrigerante do carro caso o aparelho de ar-condicionado necessite de uma grande reparação;
- Retirar o refrigerante dos frigoríficos, aparelhos de ar-condicionado e desumidificadores antes de os deitar fora;
- Ajudar a criar um programa de recuperação e reciclagem na área de residência caso tal ainda não exista;
- Trocar extintores que usem “halon” por outros que usem compostos alternativos (ex. dióxido de carbono ou espuma);
- Sugerir actividades escolares com o objectivo de aumentar a consciência cívica do problema e fomentar a acção local.
O ozono e a temperatura

O buraco do ozono não se restringe à Antártida. Um efeito similar, mas mais fraco, tem sido detectado no Árctico e também noutras regiões do planeta, a camada de ozono tem ficado mais fina, permitindo a intensificação dos raios UV e o aparecimento de novos buracos que poderão surgir sobre qualquer latitude.
A Camada do ozono

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
O «Buraco do ozono»
Em 1987, medições feitas sobre o Pólo Sul detectaram uma forte diminuição da camada de ozono. A diminuição era de tal modo acentuada que os cientistas julgaram que os aparelhos de medida estavam avariados! Infelizmente, os resultados seriam posteriormente comprovados com novas medições.
A partir de então, aceitou-se a destruição do ozono como um facto real, generalizando-se a preocupação entre a comunidade científica governamental e a população em geral.
À zona sobre a Antárctida onde o ozono quase desapareceu costuma chamar-se «buraco de ozono».
Mais recentemente, detectou-se o mesmo fenómeno no Pólo Norte, ainda que em menor proporção.
Degradação da camada do ozono
Pensa-se que a camada de ozono se está a degradar a uma taxa de 5% a cada 10 anos sobre a Europa do Norte, com essa degradação a estender-se a sul ao Mediterrâneo e ao sul dos EUA. Contudo, a degradação de ozono sobre as regiões polares é a mais dramática manifestação do efeito global geral.
Ainda em 1997 o buraco de ozono antárctico cobria 24 000 000 km² em Outubro, com uma média de 40% de degradação de ozono e com os níveis de ozono na Escandinávia, Gronelândia e Sibéria alcançando uns sem precedentes 45% de degradação em 1996.
O tamanho do buraco da camada de ozono em Outubro de 1998 era 3 vezes o tamanho dos EUA, maior do que jamais teria sido. No Outono de 2000, o buraco na camada de ozono era o maior de sempre. Em Dezembro de 2010, o buraco da camada de ozono foi o mais pequeno desde 2005, reduzindo-se a uma área de 22 000 000 km².
Subscrever:
Mensagens (Atom)